7 de outubro de 2009

O Descanso no Senhor

“E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito.” Gn 2.2
“Porque aquele que entrou no descanso de Deus, também ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das suas.” Hb 4.10


A velocidade das coisas hoje é impressionante, há uma desenfreada ação de acumular: informação, $, bens materiais, etc; sem, no entanto, nos satisfazermos. 
Devemos observar a conduta de Deus, quanto ao valor que Ele deu e dá ao descanso. Ele trabalhou seis dias, criando todas as coisas e no sétimo, vendo que tudo era bom, descansou. Mas o que foi o descanso de Deus? Certamente não foi dormir, não foi fugir de tudo, não foi colocar a casa em dia, mas foi contemplar e desfrutar da sua criação.
É mister obedecer uma hierarquia em nossas vidas: Deus, família, trabalho, ministério. Deus, no Antigo Testamento, institui o sábado na vida do seu povo, mas no tempo da Graça, todo o tempo é dEle. 
No Sermão do Monte, aprendemos que a vida é mais importante do que qualquer necessidade física humana, que Deus as conhece, pode e quer suprí-las.
Descansamos quando apreciamos a Sua fidelidade em nossa vida, em tudo o que tem formado em nosso caráter e que nada tem nos deixado faltar; quando perseverando na fé, cremos que todas as coisas estão no Seu controle quando algo nos preocupa.
Paremos então "hoje" entregando o nosso “sábado” ao Senhor, descansemos. Sejamos gratos e nos deleitemos, com tudo o que Ele tem nos dado. Pois, enquanto há Seu sopro de vida, há esperança.

Oração: Senhor, ajuda-nos a descansar cada vez mais em Ti. Obrigada pelo Teu cuidado em todas as áreas das nossas vidas. Nisto tudo Te louvamos e Te adoramos hoje e sempre. Amém.

12 de agosto de 2009

Homossexualismo na igreja


Há atualmente a difundida idéia de preconceito quanto a "opção" sexual. A igreja tem aceitado este pensamento como parte da modernidade, do progresso social. Contudo esta "opção" tem nome: pecado; e o Diabo quer a igreja calada.

O homossexualismo é pecado ("semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro."Rm 1.27), e idolatria porque a pessoa vive sua vida em função disto. Podemos citar muito outros pecados/vícios bem comuns no mundo e na igreja: drogas (lícitas ou ilícitas); mentir (nem precisaria fazê-lo, mas o faz indiscriminadamente); pornografia (não resiste a uma luz piscante no monitor e perde horas nisto); traição marital (precisa estar com outras pessoas que não sua esposa/o); pelo dinheiro (avareza, ganância desenfreada);  Vício em internet, televisão... enfim, são inúmeras as prisões que o inimigo quer enredar-nos. O ponto de congruência de todos é a separação de Deus e a conseqüente infelicidade.

O inimigo de nossas almas não deixa facilmente de tentar-nos, mas Deus nos diz que não permite tentação maior que podemos suportar. Nós é que fraquejamos, mas Ele sempre perdoará e nos levantará, quantas vezes forem necessárias. A libertação de qualquer pecado existe, graças a Jesus. Depende de fé e, na grande maioria das vezes, se dá com MUITA perseverança. Tiago nos encoraja a resistirmos o diabo que ele fugirá de nós. Para o afugentá-lo necessitamos da Palavra de Deus, como espada desembanhada, pronta para o contra-ataque. 


O grande problema se instaura quando o homossexual evita a igreja por achar-se inadequado. Não recebe a Palavra e não tem o suporte dos irmãos. A pior e mais comum conseqüência da falta de perseverança, é a sensação de que ele e/ou a igreja fracassou nesse processo, e tudo o que fora ministrado não passam de besteiras. É interrompido o processo do trabalhar do Senhor e, entregando-se ao conformismo, o homossexual volta a velha vida, e o último estado se torna pior do que o primeiro.

Todos pecamos e carecemos da Graça de Deus. Ninguém é menos pecador. Devemos amar a todos como a nós mesmos.  O que é diferente de aceitar o que o outro faz de errado como certo para deixá-lo feliz. Se esbaldar no pecado e dizer que Ele morreu para isto, é a grande mentira do século. É muita ingenuidade pensar que o diabo não tem interesse em enredar muitos nisto. O homossexual pode ter momentos de alegria no seu pecado, pode ter o consolo no amor de Deus e de irmãos, mas jamais experimentará da verdadeira alegria no Senhor na vitória sobre o pecado, se a igreja aceitar este pecado como sendo apenas um tabu. Não é tabu, é a Palavra de Deus! A porta é estreita e o Reino de Deus é tomado por esforço, mas é mais fácil dizer "sou assim e não vou mudar porque Deus me ama assim", quando nos é dito para renovarmos nossa mente na Palavra.de Deus. Modificam o sentido da Palavra: justificados pela fé - como se agora pudessem viver como desejam, porque são livres. A liberdade está em nos achegarmos diante do Pai imundos para pedir ajuda e Ele nos receber de braços abertos. ALELUIA! O Senhor diz: Sede santos porque Eu Sou Santo. Ser santo não é fazer tudo certo, mas lutarmos e vencermos o pecado com a ajuda dEle.

À igreja foi dada autoridade para curar os enfermos, libertar os cativos, ressuscitar os mortos. A obra foi consumada. Temos vistos estes sinais ou ainda maiores? Não crer que Ele possa converter de homossexual para heterossexual que é um pecado ainda maior, pois sem fé é impossível agradá-lO. A igreja não está para julgar qualquer pecador que se achegue ao convívio com Seu povo, mas para amar incondicionalmente. Lembremos que a graça de Deus excede ilimitadamente nosso entendimento. Quanto maior o envolvimento com pecado, maior é Sua graça. A todos Ele quer perdoar, restaurar e Ele exaltado pelas Suas maravilhas no meio do Seu povo.

Deus ama a humanidade, mas é a partir da Igreja que Ele mostra os Seus sinais hoje. Igreja, perseveremos na semeadura da Palavra, com orações e, principalmente, com atitudes de amor. Que Ele dê-nos fé e amor crescente: amando e buscando o pecador, para a Sua glória.

7 de agosto de 2009

Pupila em dia claro

"Achou-o numa terra deserta,
e num ermo solitário cheio de uivos;

cercou-o, instruiu-o, e guardou-o
como a menina do seu olhoDt 32.10



A menina dos olhos ou pupila é infinitamente mais complexa do que o que vemos superficialmente, e é impossível vermos o seu interior a olho nu. Seja por espelho ou mesmo que outro a aponte, todos vemos apenas uma "bolinha preta".

A pálpebra a protege de qualquer fuligem que possa querer invadir seu espaço. 



A pupila deve diminuir ante a luz que a revela, e reconhecer que sem esta todas as coisas lhe seriam apáticas e sem vida. 


A cada incidência de luz, uma nova descoberta, nuances de cores e formas. E o mundo parece abrir-se: tem necessidade de sentir a textura, o cheiro que exala, que sons produz, que gosto tem. O corpo perfeito é aquele onde todos os órgãos funcionam harmoniosamente.

Tem momentos em que a pupila se acha só, pois todas as coisas passam por ela, ninguém percebe ou entende o que ela "enxerga", e muitas vezes até duvida de si própria.



Ela foi feita em par e ambas devem olhar juntas na mesma direção, mas ainda assim, uma é dominante sobre a outra. Ou ainda uma pode necessitar lentes corretivas e a outra não. O problema se instaura quando a pupila pensa que a outra não é necessária. Neste estágio ela pode e vai ferir outras partes do corpo, até que reconheça que precisa de ajuda, que tem que ser dilatada, deixar que a luz penetre fundo. Mesmo que custe muito para manter o olho aberto e rolem muitas lágrimas para tal, isto é necessário para que se revele a patologia, e seja prescrito o remédio correto. Só então consegue contemplar que existem outros sentidos que estão funcionando, e que estão torcendo pela sua recuperação porque necessitam dela no seu posto.

Esta é a pupila em dia claro. Aparentemente sozinha e inquieta, mas que busca a luz que a revela e sara, e que instigaria o corpo a novas experiências, para que este aprenda, amadureça e transforme tudo a sua volta.